expressiva de sua graça e da enfeitiçante espiritualidade raciais. Os oito filhos do rei, qualquer um, indistintamente, era uma soma distinta de coragem pessoal e de talento espontâneo. Príncipes escritores e viajantes, comprando quadros e fazendo arte, espalharam por todos os ventos do quadrante o perfume perturbador da cultura francesa. O senhor príncipe de Metternich, que o marquês de Rezende chamava "afortunado corcunda", dizia, referindo-se aos Orleans: - "rapazes como poucos e príncipes como nenhuns". Os oito filhos eram
Fernando, duque d'Orleans, nasceu em Palermo em 1810 e morreu em Paris num desastre de carro, a 13 de julho de 1842. Casara com a princesa Helena Luiza Izabel de Macklemburgo Schwarin (1814-1858) tendo dois filhos: - Luis Felipe, conde de Paris (1838-1894) e Roberto, duque de Chartres (1840-1910). O duque d'Orleans foi uma impressionante figura de distinção moral e de aprumo político. Enérgico e generoso, hábil em pressentir os acontecimentos e deles aproveitar a mais linda parte, conquistou o renome pela caridade e a fama pela serena coragem de seus gestos despreocupados e altos. Com