assimilação das raças que nos habitam e, sobretudo, não tivemos para suavizar e ativar o nosso progresso moral, o elemento religioso, a resistência puritana da Nova Inglaterra a hierarquia social dos velhos colonos americanos, o instinto colaborador efetivo dos pioneiros da "May Flower".
Nós fomos colonizados por uma pequena nação, quase sem terra para a sua conservação, que tendo realizado no mar as maiores empresas de descobrimento e de ocupação, cedeu à força do poder econômico, bélico e da desvantagem territorial, no Continente, dobrando-se, ao mesmo tempo perante a concorrência marítima da Inglaterra, que foi uma estufa humana protegida pelo oceano, desde que o oceano passou a ser teatro das grandes lutas da concorrência dos povos descobridores e colonizadores mais ativos que o mundo possuiu, no período das grandes iniciativas, no século XIX.
Conquistado pela Espanha, Portugal não se remancipou, senão para viver a mais crítica das existências numa inútil reação contra a pressão das lutas continentais, colimadas com a fuga de D. João VI, e contra a expansão marítima da Inglaterra, ultimada com a definitiva subordinação política à poderosa aliada do norte.
Já antes de se subordinar à Inglaterra, para se manter independente, quando em 1648, em virtude da paz de Westphalia a Espanha e a Holanda se congraçaram, houve Portugal de tolerar o condomínio do Brasil com a Holanda, - reconhecendo as conquistas holandesas feitas no Brasil até o tratado de 12 de junho.