O Patriarca da Independência - José Bonifácio de Andrada e Silva (Dezembro de 1821 Novembro 1823)

do Príncipe D. Pedro, cujo papel já se lhe afigurava de grande efeito para o êxito das medidas que deveriam terminar pela emancipação.

Diretor nesse momento de todo o movimento político de São Paulo e sabendo que a repercussão do que aí se fizesse, sobretudo diante do bom entendimento com os povos de Minas Gerais, seria do maior alcance, José Bonifácio nunca perdeu de mira a conveniência de acentuar em todas as representações e mensagens da junta os seus propósitos de apoio ao Príncipe e de autonomia para os Negócios de peculiar interesse da província.

A junta, na comunicação feita a D. Pedro, sobre a sua instalação disse que "posto lhe reconhecesse a autoridade e lhe assegurasse a dedicação dos povos da província protestava que a ela cabia autoridade para tratar exclusiva e livremente dos Negócios internos".

D. Pedro, em carta a seu pai, D. João VI, datada de 17 de Julho de 1821, reconhece os serviços de José Bonifácio. Diz ele:

"Houve tumultos em São Paulo por ocasião do juramento das bases da Constituição. Os habitantes organizaram uma junta provisória que depende de mim, exceto no que diz respeito a dinheiros públicos que se negam a fornecer para as necessidades do Rio de Janeiro.

Reclamam para a junta os mesmos poderes de que se achava investido o governador a quem coube a presidência. A vice-presidência foi confiada a José Bonifácio

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