Distinguem-se, historiadores militares, Tasso Fragoso (com a monografia sobre a batalha do Passo do Rosario, os cinco tomos da Historia da guerra do Paraguai), Sousa Docca, Lucas Boiteux, Dídio Costa; no ministério do exterior refaz-se a história diplomática, com Helio Lobo, Araujo Jorge, Heitor Lira, Hildebrando Accioli; especializa-se a história econômica, com Roberto Simonsen; a da cultura se organiza - superada a fase polêmica de Silvio Romero - com a critica de Ronald de Carvalho (1917), o panorama de Afrânio Peixoto, o balanço de Fernando de Azevedo (gigantesco esforço de síntese), as construções monográficas. Povo despreocupado da tradição, mas inclinado às explosões, dos cultos temporários, costumamos exagerar, comemorando; em regra comemoramos por motivo urgente, como é o caso dos jubileus e dos centenários. O que se publica tem o patético dos desagravos, a forma insistente das reparações. Foi o que se viu em 1900, com o centenário do descobrimento, em que ganhou o Rio a estátua portuguesa de Cabral (protesto implícito contra o antilusismo da república); em 1903 com o do Ceará, em 1908 com o da abertura dos portos (que aí, e não no Ipiranga, começara a independência), em 1922, em 1931; até os centenários da fundação da Bahia, da autonomia do Paraná, da criação de São Paulo, da restauração de Pernambuco (1949 a 1954)...(1) Nota do Autor Lâmpadas votivas do civismo, lá estão, acesas ao longo do país, as instituições interessadas no