Igrejas de São Paulo. Introdução ao estudo dos templos mais característicos de São Paulo nas suas relações com a crônica da cidade

São Judas Tadeu

(Não o Iscariotes)


Das Igrejas de São Paulo, a que se apresenta hoje com um movimento mais colorido, mais festivo, mais popular, é a de São Judas Tadeu, não o Iscariotes, no Jabaquara. Bairro que começou a nascer aí por volta de 1940, no prolongamento da Vila Mariana, de Domingos de Morais, no prolongamento da Saúde, acompanhando um comprido caminho de terra vermelha, agora transformado numa grande avenida asfaltada, movimentada, servindo uma parte da cidade que não lembra mais a paisagem de vinte e seis anos atrás. Ao progresso rápido do Jabaquara não foi estranha a devoção e a romaria a São Judas Tadeu. Não foi a causa, mas teve a sua participação.

Para essa igreja se voltam hoje as preferências populares. Homens simples do povo, as mulheres, as crianças, todos correm ao templo de São Judas Tadeu, "nas doenças, nas tentações, no desespêro, no medo e na aflição, na calúnia e na maledicência, na pobreza e onde tôdas as esperanças perecem"(1) Nota do Autor, implorando a sua intercessão. Antigamente, e por muitos anos, foi a Penha a igreja do povo. Hoje é a de São Judas Tadeu. Por isso a sua paisagem é colorida, humanamente colorida, principalmente nos dias 28 de cada mês. Então o movimento de devotos, de romeiros, é intenso. As empresas

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