o entusiasmo com que os jesuítas noticiaram a recepção de Manoel da Nóbrega em Pernambuco trinta e dois anos antes. Nas vilas habitadas pela governança e mercadores ricos, eram os padres apreciados no seu justo valor pelos benefícios que prestavam, ao invés de serem perseguidos por proteger os índios como sucedia com as populações rurais. Infelizmente, o morticínio de Inácio Asevedo e companheiros privou a Nova Lusitânia do auxílio espiritual que esperava. Não bastava o pugilo de jesuítas dispersado no Brasil, para instruir a mocidade branca, e doutrinar o gentio. Multiplicavam os seus esforços, realizavam milagres na empresa que tinham iniciado com tão poucos elementos, mas deveriam ser dez vezes mais numerosos para atender à imensidade da tarefa. Sobrevinham ainda acidentes, moléstias, agressões de índios para reduzir-lhes os efetivos. Mesmo assim, com poucos meios, dispensavam aos pernambucanos algumas aulas gerais, em 1568 na vila de Olinda. Com o progresso da capitania insistiram os habitantes para que se fundasse entre eles um colégio igual aos dos padres em outras partes do Brasil. Alegavam os de Olinda segundo Serafim Leite, "entre outros motivos, o existir ali muitos moços que queriam estudar, e muito clero que precisava de teologia, e haver á roda muitas povoações e engenhos, com muita escravaria, necessitada de quem a doutrinasse e a ensinasse. E nada disto era possível sem aumentar o número