cada face, mas geralmente consta de curtas linhas retas. Quase toda a gente mais velha usa braceletes, tornozeleiras e jarreteiras, feitas de presas de tapir ou de madeira. Em suas tabas não usam nenhuma outra vestimenta, exceto nos dias festivos, quando se enfeitam de penas ou de capas mascaradas, feitas da casca interna de uma árvore. Eles se mostraram muito medrosos, quando lhes fiz minhas primeiras visitas em suas habitações da floresta, fugindo todos para a brenha quando me aproximei, mas nos dias subsequentes se tornaram mais familiares, e vi que eram uma gente inofensiva e pacífica.
Grande parte da horda que vivia na primeira maloca em uma habitação comum, grande cabana oblonga e arranjada internamente sem nenhuma simetria, e que parecia construída por certo número de pessoas que trabalhassem independentes, dispondo uma viga ou acomodando nela uma folha de palmeira sem tomar em consideração o que os outros trabalhadores estavam fazendo. As paredes, como o teto, são cobertas de folhas de palmeira; cada peça é constituída pelos folíolos dobrados e presos em fila a uma ripa de muitos pés de comprimento. Fortes postes erectos sustentam o teto e entre eles estão armadas as redes, deixando no meio um espaço para a passagem e para os fogos e em um dos lados, há elevado jirau, formado de ripas de caules de palmeira lascados. Os tucunas excedem todas as outras tribos na manufatura da cerâmica. Fazem jarras de boca larga para o molho de tucupi, a caiçuma ou cerveja de mandioca, capazes de conter vinte galões ou mais, ornamentando-os do lado externo com estrias diagonais de várias cores. Estas jarras formam a parte principal do mobiliário destas cabanas, grandes e pequenas, juntamente com jarras menores para guardar água, zarabatanas,