Tenho ainda na retina este último lugar: a embarcação encosta numa comprida ponte, a que se seguem longas salas; no fundo, numa quase ilha, um jardinzinho metade suspenso, em caixas.
Às 11 horas da noite, Gurupá. Em seguida, após uma noite clara, um céu matinal de doçura esquisita, com um maravilhoso despertar de sol sobre a linha arborizada do Amazonas.(3) Nota do Leitor
Mais adiante é a pequena "Suíça amazônica", quero dizer, o sistema de montanhas Jarí-Parú-Paraquara-Eréré, região tão pitoresca quanto salubre e rica, um dos pontos mais favoráveis ao ensaio em grande escala da colonização europeia.
Às 3 horas, ancoramos num porto chamado Curupaití (onde temos de deixar, creio, uma meia tonelada de carga, o que basta para motivar uma parada do vapor), e seguimos sem escala até Prainha, que atingimos à meia noite, e onde demoramos duas horas.
Às 6, entramos no Gurupatuba; às 7 e meia, estamos diante de Monte Alegre, com sua ponte e trapiche ainda em construção.(4) Nota do Leitor.
Às 2 horas e 40, atracamos, na margem esquerda, no sítio Paranacuára, onde avistamos algum gado, numa "aberta" dos campos ribeirinhos,