responderei a outros tópicos da tua carta. Muitas saudades e lembranças ao meu pai, Adélia e sobrinhos. Abraço-te cordialmente. Euclides.
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Rio, 12-8-909.
Otaviano, anteontem te escrevi. Renovo hoje o velho assunto: manda-me dizer quanto antes se o velho quer vir já, ou em princípio de setembro. No 1º caso, irá o Arnaldo buscá-lo; no 2º, eu ou a Saninha. Esta última alternativa provém do meu estado de saúde, que me impossibilita dizer desde já se poderei ir ou não naquela ocasião. Sei que aí não se acredita nisto; sei ainda que umas boas almas são-carlenses estranham e criticam muito o que chamam a minha indiferença ou ingratidão. Paciência... A pobre humanidade é frágil, e para os seus juízos despropositados e injustos resta-nos a instância superior da consciência, que realmente nos absolve ou condena. Não é de todo verdadeiro o teu otimismo. O haver dobrado o cabo melancólico dos 40 não remove inteiramente o espantalho da tísica. A prova está em que somente hoje deixei de acordar com febre; e estou plenamente certo de que se abandonar o regime que me impuseram, não resistirei — tal o depauperamento e miséria orgânica a que cheguei. Felizmente me sinto cada