Com um estilo literário acessível e um olhar interdisciplinar, Freyre se destacou por suas teorias sobre o “luso-tropicalismo”, conceito que enfatizava a suposta capacidade portuguesa de adaptação aos trópicos e de fusão cultural. Sua visão, no entanto, gerou debates, sendo criticada por minimizar as desigualdades raciais e sociais decorrentes da escravidão.

Além de acadêmico, Freyre atuou na política e na diplomacia, deixando um legado que influenciou tanto a sociologia quanto a literatura brasileira. Seu trabalho continua sendo referência para estudos sobre identidade nacional e relações raciais, embora suas ideias sejam frequentemente revisitadas com olhares mais críticos.