Ensaios de geografia linguística

dentro da sua missão histórica, eram em geral ilhas os pontos escolhidos e, de preferência, na embocadura dos rios, como as situações sem dúvida mais estratégicas para a rapina a que se entregavam.

Homens livres eram os Vikingos e não escravos como em Cartago e Roma os remeiros que guarneciam as bancadas das embarcações. Não temos Rei, tal a sua divisa, o espírito de independência que afirmavam como povo marítimo e conquistador.

Navios de mar alto foram-lhes:o skuta; o ask ou skeid, qual uma trirreme latina(2)Nota do Autor de 64 remos e 240 homens entre remeiros e gente de guerra; o drakar ou dreki, o dragão, figurando o animal fabuloso, armado de 34 remos e apresentando nos de maior porte plataforma desmontável para abrigo dos guerreiros(3)Nota do Autor; e o navio serpente, snekkar ou snekkjur, cantado pelos scaldes, sem carrancas ou outros símbolos, além da serpente, que levassem o pavor aos gênios tutelares de um país amigo(4)Nota do Autor.

Do drakar de Gokstad, exemplar descoberto num túmulo perto de Sandefjord em 1880, apresentou o comandante Le Pontois (5)Nota do Autor entre outras, as seguintes características: comprimento, 23,80m; largura máxima, 5,10m; comprimento da quilha convexa, 17,80m; altura das toleteiras acima d'água, 0,74m; deslocamento, 30 toneladas; leme, em forma de remo, fixo na alheta de boreste; mastro, a meio do barco; vela, quadrada; equipagem provável, 40 homens.

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