ele contemporizou. É lição da Enciclopedia Italiana, a referência, a três expoentes da época romântica bastantes para ratificar aquele asserto: de que Hugo Foscolo foi o mais romântico dos clássicos; Alexandre Manzoni o mais clássico dos românticos; e Leopardi, um grande romântico forrado de cultura clássica.
Consagrado, todavia, como chefe da Escola Romântica Italiana foi Manzoni; e, dentro dessa escola, não devem ser esquecidos: Giusti, o mais popular poeta dessa idade, e Silvio Pellico, o poeta trágico que cresceu de prestígio para os espíritos românticos, escrevendo asMinhas Prisões.
Na Espanha coube a uma revista, El Europeo, de Barcelona, apesar de manifestações esporádicas anteriores, iniciar o movimento, preparar a revolução literária de que ela se fez arauto, como orgão de uma escola romântico-espiritualista.
As traduções do Werther de Goethe, das obras de Shakespeare, de Byron, de Schiller, de Walter Scott, revolveram o terreno fecundo da alma espanhola, em que já haviam lavrado o gênio imortal de Cervantes e o engenho privilegiado de Calderon.
No primeiro cenáculo romântico que se formou em terras germânicas duzentos anos após o século do ouro dos peninsulares, ainda estes serão evocados como os grandes patronos do movimento literário a iniciar-se .
Têm-se por duas figuras máximas do romantismo espanhol a de José de Espronceda, em cuja obra céptica e revolucionária se refletem, em parte, as influências