de Byron e de Walter Scott; e a de José Zorilla, narrador maravilhoso que se inspirou nas lendas populares, nas tradições e nos costumes, para criar uma grande obra lírica dentro do romantismo espanhol. Echegaray, o autor do Gran Galeoto, foi outro vulto notável dessa escola, como Angel Guimerá, expressão bem viva desse movimento literário na Catalunha, mas já sob a influência da fase huguena.
Em Portugal são figuras primaciais do romantismo português: Garrett, Herculano, Castilho; chama viva, que animou de exaltação romântica as maiores obras literárias de Camillo, Pinheiro Chagas, Bulhão Pato, Rebello da Silva, Latino Coelho, Mendes Leal, Gomes de Amorim, Soares dos Passos, Thomaz Ribeiro e de outros mais. Julio Diniz representou a transição entre o romantismo e a escola naturalista.
Monografia interessante será o que dentro deste tema se possa escrever sobre o romantismo literário, político e social na América, e da preponderância que irá principalmente exercer sobre os povos da América Latina, a fruírem já as personalidades políticas de novas pátrias, na exuberância de suas adolescências, ao calor de idealismos peculiares, a gente nova e a terra moça.
No Brasil, pensando-se com Sylvio Romero na existência de um proto-romantismo literário e político, simbolizada no advenmto da Escola Mineira e no ideal romântico da nossa Constituição do Império, melhor ainda se poderá compreender o terreno propício que o romantismo