O Rio São Francisco como base do desenvolvimento econômico do nosso vasto interior

Em minhas observações verifiquei que aí está o limite da nossa civilização litorânea, aonde chegam apenas, esbatidas, as tintas com que se representa.

Vejamos como se apresenta o médio S. Francisco: a) Em Pirapora, Minas, chega a Estrada de Ferro Central do Brasil, ou melhor, esbarra a mencionada estrada, cujo avanço, sertão a dentro, espera por espíritos mais fortes; b) Em Joazeiro, na Bahia, a Estrada de Ferro da Baía chega, do mesmo modo, ao São Francisco, cujo progresso, em direção ao Piauí, também espera por melhores tempos; e, nos limites Bahia-Piauí, espreita o ubérrimo vale do rio Canindé, como se estivesse com medo de nele penetrar; c) Entre Pirapora e Joazeiro, em 1.370Km, desenvolve-se a navegação fluvial, impulsionada pelos governos baiano e mineiro e sobretudo, com a maior confiança, pelo esforço dos particulares, ora adquirindo individualmente vapores, ora se associando para semelhante fim — e o desenvolvimento é tão notável que, não só em

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