a) de um plano de colonização interior, tendo por base o médio São Francisco com localização de trabalhadores nacionais e estrangeiros; b) aplicação da irrigação aos trabalhos culturais dos campos; c) campos de sementeiras, fazendas modelos de criação e escolas profissionais.
Não faltarão no Brasil homens capazes de elaborar projetos realizáveis num período de tempo dilatado como, de fato, convém; o que não se compreende é que, desbaratados os índios dos sertões do São Francisco, há 200 anos passados, tão vastas e ubérrimas terras estejam ainda em estado de abandono; e que o vasto plano de um grande estadista do Primeiro Império, 100 anos depois, ainda não tenha sido executado.
Se as minhas notas de viagem tiverem, ao menos, o poder de despertar, no ânimo dos meus patrícios, interesse pelo nosso interior, cujo desbravamento é condição para o surto da Nação, ficarei muito satisfeito; se não, que fiquem como um livro de história de hoje, para ser, amanhã, compreendida. Estará o nosso povo do interior