curso, no Paranapanema, apresentando uma largura de 250m e uma profundidade no talvegue de 2,5m.
Muitos faiscadores procuram o ouro e o diamante no vale do Tibagí, sem conseguir resultados compensadores.
Não se pode dizer que falte ao Paraná a mola do mundo — o ouro. A quantidade encontrada é tão pequena que não seduz os afoitos industriais do rico metal.
O ouro antolhado até agora, assim como o diamante, são resultado da destruição de jazidas primitivas e se misturam no terreno de aluvião arrastado pelos cursos d’água.
Atravessamos o Tibagí numa sólida balsa e prosseguimos nossa rota em demanda de Santo Antonio de Imbituva, perlustrando um terreno bom, coberto por lindo campo e pinhal ralo.
Os viajantes costumam fazer de Imbituva o ponto de almoço. Quem viaja, principalmente em região fria, fica com o apetite aguçado, na ânsia de adquirir as calorias reconfortadoras.
No hotel, que escolhemos para a refeição, residia "Miss" Imbituva. Tive curiosidade de vê-la. A mais linda imbituvense merece o título. Tipo "mignon", muito clara e rosada, apresenta perene sorriso numa mimosa boquinha de lábios rubros e dentes de pérola. O seu nome é o completo antônimo do seu ser: Negra — nome áspero, porém contemplando-se