alargam as posses. Surge por fim uma geração de caboclos que, tendo visto a luz naqueles campos, neles vive com a mesma tranquilidade fatalista do caboclo, que se observa onde quer que este se encontre, assim nas terras do Governo como nos latifúndios que as rodeiam.
Se não fossem do Governo, seriam aqueles campos de algum fazendeiro abastado; e o caboclo passaria a ser agregado da fazenda e viveria do mesmo modo, em terra alheia. Assim, o interesse do Governo pelos seus campos é recebido pelos ocupantes com manifestações de alegria. Aqueles caboclos, na sua simplicidade, acham mesmo que, nascidos naqueles campos do Governo, ali mantendo o espírito de brasilidade contra a atuação desnacionalizante do invasor fronteiriço, prestam à Nação um serviço, como colaboradores espontâneos do Exército na defesa da integridade do País.
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26 de novembro. Tomamos a balsa, em São Luís de Cáceres, no porto do Fonseca, para a travessia do Paraguai, às 17h. Em cada