Na Rondônia Ocidental

o depoimento de sertanejos da Caiçara, a abundância de tatu-bola é tal que "os tropeiros chegam a encher bruacas".

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Começamos a encontrar moradores da Caiçara e logo vimos ao luar os primeiros ranchos do arraial.

19h. Apeamos na porteira de José Alves Garcia, proprietário da melhor casa do arraial, onde tem um bolicho. Garcia tem também um gadinho na porta. Além do comércio que faz na Caiçara, Garcia tem o serviço de transporte fluvial para a cidade. Um e outro têm mais importância na estação das águas. A gente que vem da fronteira e de todo o Jauru negociar ou se abastecer em Cáceres, a partir de novembro, esbarra a montaria na Caiçara, diante das dificuldades do Pantanal, preferindo negociar com José Garcia os couros ou a poaia a ter de enfrentar os riscos e as despesas do trajeto fluvial até a cidade.

Durante as águas, anima-se, pois, o arraial. Foliões improvisam bailes e noitadas alegres — pretextos para gastar e beber. Há também

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