À margem da História do Brasil

PRÓLOGO

Quer a ilustre escritora Leontina Licinio Cardoso que figurem palavras minhas nesta 2ª edição de À margem da História do Brasil. É mais uma das inumeráveis gentilezas com que me vem honrando essa bondosa amiga. Explica-se. Ela sabe que eu faço da memória do autor, seu irmão, o grande Vicente, objeto de um culto irrestrito, esse que todos devemos professar pela mais ampla admiração ao talento e à cultura unidos às virtudes de um caráter.

Era isso o Vicente.

Gratíssimo pela distinção, transcrevo para aqui trechos de um artigo que publiquei, em 1933, no Boletim de Ariel (1)Nota do Autor, no qual procuro salientar a feição primacial de Vicente Licinio Cardoso:

"A educação do nosso povo foi para Vicente, com verdade, a meta culminante, o ideal a cujo serviço ele pôs todo o seu talento, toda a sua cultura, todas as suas aptidões e energias, todo o seu coração, dando-lhe a própria vida, quando um mal entendido psíquico o fez julgar-se incapaz de prosseguir na