não se tornasse aqui de todo inoportuno qualquer exemplo nesse sentido. É bem de ver que sendo a língua a própria "fala" do povo, grafia certa é aquela que goza de uso corrente, de uma popularidade maior ou de uma aceitação mais geral... Longe de nós, portanto, pretender, aqui ou alhures, trazer o nosso concurso às discussões sobre "ortografia"...
Esta advertência inicial serve apenas para mostrar publicamente a relatividade com que julgamos acertado dever encarar as razões desenvolvidas sobre assuntos daquela natureza. Não há em nosso proceder incoerência, quando abandonamos a grafia simplificada usada em nossos escritos para apresentar em público as nossas ideias. Há tolerância e isenção apenas, desde o momento que não consideramos de nenhum modo oportuna a insistência ou discussão sobre questões de grafia. A isenção define a relatividade da importância do problema; a tolerância serve ainda melhor ao nosso serviço de propaganda.
Em tempo breve, acreditamos que se faça em nosso meio a reforma ortogáfica já suficientemente esboçada; em país novo as ideias caminham naturalmente ligeiro por