assim: é possível que sejam "descendentes" em 2a geração ou em 3a geração, respectivamente, de italianos, portugueses, alemães, austríacos, etc. De modo que os casamentos destes "descendentes" (italo-brasileiros, luso-brasileiros, teuto-brasileiros, etc.) com os imigrantes, nas nossas estatísticas considerados de "brasileiros com estrangeiros", serão, dest'arte, apenas heterogêneos na aparência, mas na realidade perfeitamente homogêneos, porque operados dentro da mesma etnia. Foi o que BLOOM WESSEL verificou para New London.
Não temos presentemente, dispondo, como dispomos, apenas de estatísticas oficiais, dados para a verificação matemática deste ponto. Só pesquisas especiais, feitas à maneira de WESSEL para New London, que nos poderiam dar elementos para dizer realmente da existência ou não existência desta heterogeneidade meramente aparente. Entretanto, tomando os dois grupos estaduais e discriminando, etnia por etnia, no grupo dos casais heterogêneos (melting-pot), os elementos "brasileiros", de um lado, e, do outro, os elementos das outras etnias, conseguimos chegar aos seguintes resultados, que parecem lançar alguma luz sobre estas obscuridades: