por nacionalidades e por portos de entrada desta massa copiosa de ádvenas.
Estes, entretanto, nos chegam, civilizados ou semibárbaros — gentes do ocidente e gentes do oriente europeus, gentes do ocidente e gentes do oriente asiáticos — carregando usos estranhos, costumes, tradições, modalidades folclóricas de todo o gênero. Em suma, formas novas de civilização, que, entrando em conflito entre si ou com a nossa, substituindo-se, superpondo-se ou interfundindo-se, estão alterando profundamente as camadas tradicionais da nossa sedimentação cultural.
Todos os que observam um pouco o nosso país dão conta disto. Os abalos destas vagas imigratórias aqui entradas estão para aí ferindo os ouvidos e a consciência de todo o mundo; só não chegam a impressionar a sensibilidade dos sismógrafos dos nossos observatórios demográficos. Estes como que se conservam indiferentes a estas profundas vibrações subterrâneas de vida nova, que vêm agitando, há quase um século, os grupos humanos neste trecho mais largo e civilizado do nosso território.