I
ESTES índices e coeficientes, obtidos segundo os métodos de análise demográfica de BLOOM WESSEL, DRASCHLER e outros, revelam o melting-pot nos seus aspectos sociais, especialmente etnográficos, isto é, o melting-pot das etnias ou das "culturas": a italiana, a espanhola, a lusa, a alemã, a russa, a polaca, a síria, a japonesa. Eles não nos dizem, nem nos podem dizer, dos aspectos antropológicos e biológicos do melting-pot, isto é, o melting-pot das raças: a Ibérica, a Atlântica, a Celta, a Nórdica, a Eslavônica, a Dinárica, que aqui nos chegam, como vimos, carreadas por aquelas etnias. O problema é este:
- Nos centros imigratórios do Rio Grande do Sul, do Paraná, de São Paulo, de Santa Catarina, como se estão cruzando estas seis "raças"? quais as que mais contribuem para o melting-pot? que modalidades somatológicas revestem os híbridos resultantes destas cruzas aqui operadas? as leis que regulam a somatologia destes híbridos no velho continente são as mesmas que regulam a dos elaborados sob os nossos climas?