eles em face dos velhos fenótipos oriundos do antigo melting-pot luso-indo-africano? Só os coeficientes de homogamia e de semelhança poderão dizer.
— Destes tipos puros ou mestiços: quais os mais resistentes? quais os mais lôngevos? quais os mais fecundos? Só os índices de morbidade, de mortalidade, de longevidade, de fecundidade e de esterilidade poderão dizer.
O estudo do nosso melting-pot, segundo os métodos estritamente biométricos, é, pois, condição essencial para o conhecimento das leis que estão regendo a formação e a evolução antropológica das raças em nosso povo e sob os nossos climas. Leis relativas à biologia dos cruzamentos, à recessividade, à dominância e à segregação dos caracteres. Leis relativas à formação dos tipos mestiços e das suas modalidades mais frequentes. Leis relativas aos fenômenos da adaptação das raças exóticas, principalmente as arianas, ao nosso meio tropical. Leis relativas aos fenômenos de seleção étnica e da seleção telúrica e, consequentemente, à evolução dos grupos morfológicos em nosso solo.
Neste ponto, os problemas da raça deslocam-se do campo das ciências sociais para o campo das ciências naturais — e o trabalho a empreender é já agora da competência dos técnicos nas ciências do Homem: antropologistas, biologistas, heredologistas, biometristas, ecologistas. Os técnicos nas ciências da Sociedade — os sociologistas, os antropossociologistas, os demografistas, os estatistas, os etnografistas, os psicossociologistas