outro é um mestiço de tal raça com tal outra. É somente depois de ter observado e determinado a raça pelo exame de todas as particularidades dos indivíduos, que se tomará do compasso para experimentar, isto é, para precisar e, se for necessário, controlar. O compasso, por si só, é cego; exprime a dimensão, mas deixa de lado o essencial: a forma. É muito grosseiro quando se trata de estudar as populações atuais, cujas mestiçagens constituiram grupos diferenciados ao extremo. Não conceber o estudo de uma população senão com o compasso na mão é matar a antropologia, da qual se pode dizer que não é somente uma ciência de precisão, mas também uma ciência de observação".(29) Nota do Autor
É possível que GIRAUDET não tenha grande autoridade para opinar; mas, ninguém há que possa negar autoridade a STOLYWHO. Ora, é dele este julgamento, ao referir-se ao conceito de PAPILLAULT acima citado:
— "Eu partilho absolutamente desta opinião e julgo que, na análise dos elementos raciais, o cálculo das médias não nos fez avançar, mas, ao contrário, recuar; pois, este método elimina as diferenças dos elementos antropológicos obtidos pelas mensurações e os cálculos dos índices individuais. Fazendo a análise de uma população dada, desprezo então inteiramente o método das médias e procuro determinar a frequência dos tipos reais (sic), aparecidos sobre um território dado, que