pessoas, e destruir nomes, a solapar lares, a arruinar famílias, a matar esperanças e desencadear cobiças.
No terreno das coisas públicas, entre nós, a mentira constitui o instrumento, por excelência, da usurpação da soberania nacional pela oligarquia da União, pelas oligarquias dos Estados, pelas oligarquias das municipalidades. Cada uma delas mente, assumindo o nome do regime constitucional, que observou, e ,matou. Cada uma delas mente, sonegando ao público as dissipações, as malversações, as corrupções, à custa das quais se mantêm. Cada uma delas mente, organizando, com o nome de serviços públicos, a miseranda afilhadagem, cuja interesseira dependência as assessora, sustenta e desfruta. Cada uma delas mente, organizando a incompetência, galardoando a sabujice, promovendo a venalidade. Cada uma delas mente, simulando o civismo, e não praticando senão um personalismo deslavado. Cada uma delas mente, assoalhando a legalidade, e não perdendo ensejo de sofismar, evadir ou inverter abertamente as leis. Cada uma delas mente, profanando o zelo: a paixão, o fanatismo do sistema republicano, do regime federativo,