Só o Brasil, sem lutas civis, prosseguia lenta e atrasada, mas incruentamente na sua jornada para o futuro. Um dia Bolivar deu-se conta de que o Brasil devia ser republicano. Ele que era monarquista! Verberou a existência de uma monarquia no território da livre América. Ele que se quis coroar!
"En sus delirios imperiales Bolivar soñó com descender el Pilcomayo, invadir el Paraguai y anexarlo al Rio de la Plata — derribar el único trono levantado en América — y remontar de regresso la corriente del Amazonas, en su marcha triunfal ai través del continiente subyugado por su gênio". Estava achado o traço de união que devia ligar os espanhóis da América do Sul contra os portugueses: o princípio republicano contra o princípio monárquico: "el único trono levantado en América".
Fácil nos seria provar que tanto Bolivar como San Martin foram monarquistas.
Não vale a pena. É só compulsar as suas biografias.
Como, porém, o Rio da Prata sempre nos quis envergonhar com o nosso monarquismo, precisamos mostrar que o seu foi muito menos explicável que o nosso. Eles buscavam com todas as forças o que nós tínhamos herdado.