Pelo Brasil maior

horripilava tanto os argentinos como possa parecer. No ano de 1838 os ditatoriais unitários chamaram uma expedição francesa para proclamar a monarquia no Rio da Prata. A Comissão Argentina de mãos dadas com o governo de Montevidéu contra o de Buenos Aires conseguiu obter a proteção do almirante Purvis. Florencio Varela foi a Londres e a Paris para alcançar o apoio dos respectivos governos. Sinimbú, nosso ministro em Montevidéu, deu apoio a esse plano, para cuja cooperação o nosso enviou à Europa a Missão Abrantes. A Inglaterra e a França frustraram a Missão Varela. Mas pouco depois, de motu-próprio, resolveram intervir no Rio da Prata.

Lord Peel proclama no Parlamento o direito da força, que a França adota. Emilio de Girardin protesta em nome do direito violado. O Parlamento inglês renega as doutrinas cínicas de Peel e Thiers pela boca de Lord Palmerston e Lord Russell. As forças britânicas recuam. Em 1840 tinham se acabado as últimas tentativas de conquista europeia sobre o Rio da Prata.

Recapitulemos essas tentativas de monarquização, que ocupam três capítulos do magistral estudo de Saldias "La Evolucion Argentina". Duarte quis coroar Saavedra. Garcia veio ao Rio pedir um rei a Lord Strangford. Chegava a contentar-se com D. Miguel. Belgrano, Rivadavia e Sarratea foram à Inglaterra. Queriam dar a coroa argentina

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