Pelo Brasil maior

a D. Francisco de Paula, filho de Carlos IV. José Valentim Gomez negociou com a França a coroa argentina. Belgrano chega a redigir um projeto de constituição monarquista. É ainda Belgrano quem quer oferecer a coroa da Argentina a um descendente dos Incas. Lavalle a 1 de dezembro de 1828 dizia a Dom Manuel Escalada: "Y a está visto que la república es una merienda de negros, que en nuestro país no puede ser".

Rivadavia exerce a presidência com ideias francamente monarquistas e ao terminá-la ainda em 1830 vai à Europa a procura de um príncipe. Ainda em 1830 os ditatoriais pedem um rei pela boca de Florencio Varela. E por último ainda depois de 1850 um original pensador argentino, que é sem dúvida o mais arrojado precursor do feminismo na América do Sul, sustenta em carta a Rosas, já no exílio, que a forma perfeita de governo é a monarquia hereditária exercida por uma mulher. Note-se que Rosas falava abertamente em deixar a coroa presidencial da Argentina à sua filha Manoelita.

Se a República Argentina tanto se "empenhva em adotar, a monarquia não é justo que nos lance em rosto a que tivemos. Não houve na América maior republicano que Bolivar no conceito castelhano. No entanto é dele esta frase: "Os novos Estados da América Espanhola necessitam de reis com o nome de presidentes". O seu conselho

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