responsável pela "ominosa campanha do Paraguai".
No livro que o sr. Teixeira Mendes consagra a Benjamin Constant (a quem, em desacordo com os fatos, dá a principal responsabilidade na proclamação da República) o altivo e generoso Paraguai se agiganta sobre o perverso e interessado Brasil.
Não admira. O fanatismo tem dessas deformações visuais. Era preciso um terreno escampo para elevar-se a estátua de uma república moldada ao jeito da religião da umanidade com u.
BENJAMIN CONSTANT
Benjamin Constant era um espírito lúcido e tão nobre como lúcido. Mas quando se pronunciou sobre a guerra do Paraguai não lhe conhecia os bastidores. Não se dera ao trabalho de correr arquivos e exumar documentos. Refletia, sem o saber opiniões preparadas pelo Paraguai; servia de eco à propaganda de Berges. Creio que se Benjamin tivesse reunido todos os elementos do problema não o teria resolvido pelo modo que o fez. Se tivesse conhecido o conluio branco-paraguaio, a premeditação de Lopez, a propaganda antibrasileira, a nossa indeclinável obrigação de ocupar a fronteira uruguaia para evitar a guerra civil, não teria cometido o erro de dar