que cobriram o Brasil sairam daí. Eram as "onzas de oro" de Berges transformadas em diatribes republicanas.

A "OMINOSA CAMPANHA DO PARAGUAI"

A política interna do Brasil não desdenhou dessas armas, cuja procedência ignorava. Os liberais, caídos do poder, recorreram ao argumento de Berges. Moços, que mais tarde culminariam no pensamento, deixaram-se contagiar por essas cataporas demagógicas. Ruy Barbosa e Joaquim Nabuco iriam mais tarde, aquele verberar a caçada de Lopez, e este proclamar que na guerra o interesse humano devia ser pelo Paraguai, Berges podia sorrir do fundo da sua cova.

OS POSITIVISTAS

Proclamada a república, os argumentos de Berges extemporaneamente tomaram nova vida. Uma escola filosófica, que se avocava toda a glória do advento do novo regime; escrevendo a vida de um grande responsável pelas novas instituições, entendeu fazer da guerra do Paraguai o estigma do Império. Era preciso dar às novas gerações motivos de odiar o passado. O amor da república devia nutrir-se do desprezo pela monarquia,