Pelo Brasil maior

Mas não. Tal pergunta precisa de resposta cabal. Quem nos pediu que libertássemos o Paraguai foram os próprios paraguaios antilopiztas que, exilados há muitos anos em Buenos Aires, se acolheram à sombra das bandeiras aliadas.

Logo que tomamos contato com o desventurado país verificamos que as imputações dos Decoud, dos Recalde, dos Iturburu, dos Machain, dos Lozaiga, dos Jovellanos, dos Bedoya, dos Pineda, dos Perez, dos Romeros, dos signatários do Protesto de 10 de março de 1865, onde se veem representadas as mais ilustres famílias de Assunção, estavam muito aquém da verdade. A pedido dos próprios paraguaios e em nome dos deveres mais imperiosos da fraternidade humana, tudo fizemos para libertar o Paraguai do monstro que se nutria do sangue de seus patrícios. Chegamos a tempo de impedir que fuzilasse a mãe e as irmãs, cuja sentença estava lavrada para o dia seguinte em Cerro-Corá. Quem nos pediu para intervir no Paraguai foi uma religião que condena o fratricídio e o matricídio.

Todos os que têm coração pensam como o sr. Bagueira Leal que os vivos são governados pelos mortos. Permita-me o nobre vassalo de Clotilde de Vaux imaginar que D. Joanna Carilo de Lopez governe os seus pensamentos de positivista ortodoxo sobre o seu querido Panchito, que deve conhecer como ninguém. No infinito do amor maternal

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