restauração é absolutamente impossível. Para que insistir na cólera sem motivo?
Erguer o heroísmo do Paraguai contra a covardia do Brasil é esvaziar de justiça a medula das gerações que vêm surgindo.
Esse vilipêndio sistematizado precisa ser proscrito da escola, do compêndio, do magistério e do jornalismo por todos os meios de reação compatíveis com a nossa cultura. É preciso uma cruzada de saneamento crítico, para mostrar que esses pretensos golpes contra a monarquia vão atingir o coração do Brasil.
Filhos e netos da geração que morreu no Paraguai, à sombra da bandeira nacional, descendentes desses bravos que foram arrastados ao campo de batalha pelo insulto e pela provocação do estrangeiro, não podemos consentir que se invertam os papéis e que nos transformem de agredidos em agressores.
Seria para descrer do Brasil se essa campanha de negação étnica, de derrotismo, de sacrilégio, que coloca homens e instituições do Brasil Império abaixo dos seus contemporâneos paraguaios pudesse calar no ânimo dos nossos filhos. Se tal se desse, estaria perdido o Brasil. Não nos restaria senão leiloá-lo.
Um grande movimento de opinião precisa varrer do nosso território a vingança póstuma de Lopez — essa calúnia de que fomos nós os provocadores