parciais historiadores, prova que Solano Lopez mesmo em 1863, negociava em escravos.
Eis o teor da escritura de compra, que o coronel Mario Barreto publicou em fac-simile no "Jornal do Brasil":
"Receba-se na Coletoria Geral a quantia de duzentos pesos com que compro ao Estado, a escrava Salvadora Samaniego, de trinta e cinco anos de idade, com a sua filha Gregoria, liberta, de doze anos, e de oitenta pesos pela liberta Manuela Samaniego, de dezessete anos, todas da escravatura de Santo Domingo, com o encargo do competente recibo para ressalva.
Assunção, dezembro, 24-1863. — (ass.) — Lopez".
Esse documento divulgado pelo brilhante historiador que tanto honra as fileiras do nosso exército, é, o tiro de misericórdia no coração da mentira. O relevo do fac-simile, onde a assinatura de Lopez se enrosca sobre si mesma como uma serpente nos seus anéis é mais eloquente que todos os argumentos. Deve ser transcrito em letras de fogo no cartaz com o dístico de escravocrata que o sr. Mario Barreto pregou nas costas de Lopez.