D. Pedro II. Vezes e vezes o nome de Pereira da Silva fez parte da lista tríplice. A escolha de senadores era uma prerrogativa imperial. D. Pedro jamais escolheria um advogado de negreiros.
Era talvez uma injustiça, que a Princesa reparou, realizando a aspiração do chefe conservador, que pela ética da sua profissão não podia repelir clientes. Mas serve para mostrar o grau de horror que o "Imperador Escravocrata", tinha aos negreiros.
LOPEZ, COMPRADOR DE ESCRAVOS BRANCOS
Era essa a atitude de D. Pedro II. Qual em contraposição à sua, a do Presidente da República abolicionista do Paraguai. O Paraguai em 1843 decretou uma abolição condicional e restrita. Mas essa lei nunca passou de letra morta.
Quem nô-lo diz são testemunhas insuspeitas, autores platinos, que afirmam, que 50 mil "esclavos de la Nacion", foram chamados às armas contra nós. Só duma feita, depois de Tuiuti foram alistados outros seis mil "esclavos de la Nacion", nas forças do ditador.
E Lopez? Era ele pessoalmente infenso à escravidão? Teve ou não escravos? Um documento publicado pelo coronel Mario Barreto, chefe da Seção de História Militar do Estado Maior do Exército, e um dos nossos mais esforçados, e imparciais