Vasconcellos até Cotegipe, os nossos maiores patrícios.
Mesmo, porém, em torno desse erro, quanta grandeza, quanta magnanimidade! E que enorme diferença, apesar disso, entre as nossas instituições, os nossos processos políticos, a nossa cultura e a de todos os nossos vizinhos!
Tínhamos escravos negros. Era um erro. Mas era da época. Era um crime. Mas que se permitia para evitar outro tão grande — a negação da propriedade herdada, que representa o labor dos mortos, e a subversão do trabalho. Nós, porém, confessávamos o nosso erro e o nosso crime e procurávamos reparar o primeiro e fugir ao segundo.
Mas não tínhamos escravos brancos. Não éramos feitores de senzalas que de república só tinham o nome. Não representávamos a civilização da faca. Tínhamos saído da barbárie. Não erigíramos a mentira em dogma político, o terror em sistema, o despotismo em lei. Durante o nosso tão malsinado regime imperial três governos teve o Paraguai. Vejamos o que foram.