a inexistência de vulcões na face de cá do continente, equilibra-se na determinante erosiva que constrói a cordilheira. O que a altitude majestosa dos Andes não ultimou a favor da nossa meteorologia, realiza-o a mediocridade das nossas montanhas associada a imponência das correntes fluviais. Sob o calor dos trópicos, na ardência do Equador, que em outras latitudes transforma a vida do homem em permanente sacrifício, a incoerência benigna com que a natureza se manifesta no Brasil permite-lhe gozar de um clima fresco e brando, soprado por permanente alísios e amparado por uma camada de umidade que, caindo continuamente sobre a extremidade norte e a parte central do país, lhe refresca os dias e torna-lhe as noites agradáveis.
A desconexidade atordoante em que os fenômenos cósmicos edificam a vasta massa continental, desconcerta e derroga a imaginativa apriorística das teorias melhor arquitetadas. Thomas Bukle vê ruir o edifício construído pela harmoniosa solidez do seu saber, assistindo a obra de formação e consolidação de um país, projetado nos moldes da civilização ariana, dentro de vasto continente que as suas afirmações tinham negado. Nos elementos que destroem a arquitetura de Bukle sente-se a influência, a multiplicidade de agentes, que possibilitam o aparecimento e a existência do homem, no diagrama equilibrado das nosas variações termométricas. A altitude das serras, o desenvolvimento das pequenas cadeias de montanhas do altiplano brasileiro, assim como o tropicalismo exagerado da sua vida vegetativa, não impedem, no momento