Cotegipe e seu tempo. 1ª fase: 1815-1867

I

"A primeiro de novembro de 1815, na freguesia de São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande, batizou e pôs os Santos Óleos, de licença minha, o reverendo André Affonso de Oliveira a João, nascido aos 23 de outubro do mesmo ano, filho legítimo do Alferes João Maurício Wanderley e de D. Francisca Antônia Wanderley, moradores nesta Vila. Foram padrinhos Felisberto Caldeira Brant Pontes(1) Nota do Autor e João Bento Antas Coelho, de quem apresentou procuração o capitão José Mariani e o capitão-mor João Barretto de Sá Menezes; do que para constar mandei fazer este assento em que me assinei. O vigário Manoel Francisco de Paula Negrão".

Com este passaporte começou sua dilatada viagem de mais de setenta e três anos, o que seria na história Barão de Cotegipe. Vinha apadrinhado por um general, político e diplomata, e trazia no sangue uma longa tradição ancestral.

Quando dominaram os holandeses em Pernambuco, não raros, constituindo família e empreendendo negócios próprios, se desligaram da Companhia das Índias, e permaneceram no Brasil, onde lhes ficou a descendência.

Entre esses, que assim preferiram seguir a sorte de uma nova pátria, lembra a história: Hoogstraten,

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