Vinha desde muito decaindo a lavoura da cana, a indústria do açúcar. Rareava o negro; surgiram secas e epidemias. A crise se acentuava mas não alterava os gastos e o luxo dos senhores de engenho — cavalariças ricas, baixelas opulentas, viagens e festanças. A maioria deles ostentava o que não podia. Mas havia equilibrados e felizes a quem era dado sustentar casa farta, acumulando ouro. Para estes o açúcar ainda era dadivoso. Um deles, o Passé, apregoava fortuna em carruagens e criados, casas nobres como palácios na cidade, sete engenhos moentes e correntes, banquetes e bailes.
Cotegipe começara a ser lavrador nesse ambiente de opulência. Nas primeiras safras as ótimas compensavam as más. O presente prometia futuro e dava asas ao reformador.
Tudo por aqueles recôncavos evoluíra desde que os percorrera como juiz de direito, salvo a economia, a indústria.
Os hábitos, os costumes, se haviam abrandado e polido.
A massa escrava, parecendo estacionária, transformara-se. Já não vinham africanos. Crescia o número dos crioulos. Apurara-se a amenidade com escravos,