a rotina, enquanto dia a dia avultava a concorrência estrangeira.
A beterraba ameaçava o açúcar brasileiro de lhe tomar, em pouco, os mercados da Prússia, Alemanha, Áustria, França, Bélgica. Para a Espanha, em breve nada se exportaria pois este país já não admitia senão o produzido em suas colônias, assim como a Holanda que só permitia a importação para ser refinado e reexportado.
Nos mercados da Suécia, Dinamarca, Hamburgo, Portugal, Sardenha, Toscana, Nápoles, Estados Pontifícios, Grécia, Turquia, era de contar com a concorrência crescente das colônias espanholas e holandesas, que dispunham de perfeitos e poderosos aparelhos, melhores engenhos, melhor admnistração. Já as holandesas exportavam 4.000.000 de quintais, as espanholas 9.000.000, enquanto o Brasil não chegava a 3.000.000 e no estado de atraso em que se achava aqui a fabricação do produto impossível seria sustentar a luta comercial: "a qualidade do açúcar de Havana é tão superior que o seu mascavo se vende pelo preço do branco do Brasil". Era preciso que os senhores de engenho deixassem a mesmice e tudo fizessem para produzir mais, mais barato, e... melhor.(1) Nota do Autor
Fabricar mais barato e melhor ou cair a lavoura em total ruína, eis o dilema que a todos se apresentava.
Quando tomou posse dos engenhos pediu Cotegipe conselhos a Abrantes, estudioso e experimentado em assuntos agrícolas. Este que logo adivinhara