das colônias espanholas de se separarem da metrópole e se tornarem independentes, dizia que, como habitantes do mesmo hemisfério, como vizinhos, os Estados Unidos não podiam ser espectadores indiferentes de tão importante momento. "Os destinos dessas províncias" — acrescentava —"devem depender delas próprias. Mas, se ocorrer tal revolução, é indubitável que as nossas relações com elas serão mais íntimas e a nossa amizade mais forte do que enquanto forem colônias de qualquer potência europeia"(6) Nota do Autor.
Em novembro, Monroe escrevia a John Quincy Adams, ministro na Rússia, que o governo americano olhava com simpatia a revolução que se estava fazendo na América do Sul. Dias depois, em despachos para o mesmo e para outros representantes diplomáticos dos Estados Unidos na Europa, ele comunicava a declaração de independência da Venezuela e dizia que, ao pedido de reconhecimento da nova república, havia respondido amistosamente, sem contudo