inconcussa de Domingos Jorge Velho como apossador das terras do vale meridional do Parnaíba.
Nos últimos decênios cresceu e muito o acervo documental divulgado pelo benemérito Studart e por Borges de Barros, saudoso amigo, tão prematuramente desaparecido, a quem se deve a divulgação de ótimos papéis encontrados no arquivo da Bahia. Ultimamente o douto Rodolpho Garcia aumentou imenso este manancial com as peças transcritas na série preciosa dos Documentos da nossa Biblioteca Nacional.
Outro e excelente rebuscador, embora modesto, Wenceslau de Almeida, tão cedo e cruelmente arrebatado à vida, também alcançou excelentes resultados rebuscando em cartórios municipais e registros de terras de Alagoas.
Graças ao seu trabalho pude identificar quem era o Domingos Jorge Velho, expugnador de Palmares, dentre diversos paulistas homônimos e contemporâneos.
Vem agora a contribuição de Ernesto Ennes trazer verdadeiras preciosidades para a ventilação do episódio seiscentista.
Não há exageração no que aqui se afirma.
Lembremo-nos simplesmente de que aduz relatórios extensos do próprio punho do Mestre de Campo dos paulistas ao Rei, absolutamente inéditos e repletos de pormenores. Recordemo-nos de que estes papéis nos revelam uma série de ajustes e capitulações militares sobre as companhas palmarenses e a expugnação do grande quilombo; divulgam-nos inúmeras fés de oficio refertas de particularidades valiosas e variadas.
Novamente reforça esta circunstância a asseveração relativa à existência de sésamos de numerosíssimos capítulos