O café na história, no folclore e nas belas-artes

se fez no ano primeiro do seu governo: e se gastou nela desde onze de novembro de mil setecentos e vinte e dous, até doze de setembro de mil setecentos e vinte e três.

Capistrano de Abreu — o inolvidável mestre, cujo luminoso espírito já foi apagado pela morte, — percebendo-lhe a relevância, copiou-o da dita coleção e fê-lo estampar na Gazeta Literária (excelente revista de efêmera duração, aqui dirigida por Teixeira de Melo e Vale Cabral), nº de 11 de outubro e 24 de novembro de 1884 (pp. 372-376 e 387-391 do t. I, único publicado).

É o seguinte:

A BANDEIRA DE FRANCISCO DE MELO PALHETA AO MADEIRA EM 1722-1723, SEGUNDO UM DOS SEUS COMPANHEIROS.(*) Nota do Autor

Partiu a tropa da cidade de Belem, praça do Grão-Pará, a 11 de novembro, em que veio o mesmo general despedir ao sargento-mor e cabo, acompanhado da nobreza da terra: e já despedidos, demos uma salva geral, emproando as proas ao Norte que seguiamos Leste-oeste, nos fomos despedir de Nossa Senhora do Monte do Carmo, a quem nos recomendamos e a tomamos por estrela e nossa advogada, para com seu patrocínio vencermos este impossível e um descobrimento de todos tão desejado.

A continuar nossa derrota se seguia a galera Santa Eufrozina e São Ignacio, em que vai o cabo, que esta é a nossa capitânia; seguia-se-lhe a galeota do padre capelão com a invocação de Santa Rita e Almas, e a esta a canoa São Joseph e Almas, que serve de armazém em que vai o maior cômputo de soldados; a esta se seguia a

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