a cor dominante e os seus característicos antropométricos mais gerais indicam que são mesorrinos, mesognatas e megassemos(1) Nota do Autor, com levantamento do ângulo exterior das pálpebras.
Na realidade, os índios brasileiros, quanto ao tipo antropológico, dividem-se em braquicéfalos (que reproduzem vivamente os caracteres físicos do ártico ou do malaio), dolicocéfalos (que acusam "influência superior do proto dolicomorphus americanus") e mesaticéfalos (que são formas resultantes dos dois tipos extremos).
No dizer de Alfredo Élis Júnior(2) Nota do Autor, os braquicéfalos tinham o seu mais importante núcleo no nordeste. E também na hileia amazônica, onde os aruaques braquioides viviam mesclados aos tupis e caraíbas mesaticéfalos. A começar da zona baiana, para o sul, "os tupis, que no Amazonas eram mesaticéfalos e no nordeste fortemente braquicéfalos, tomavam novamente a conformação mesaticéfala". Mas, já no Espírito Santo, avizinhavam-se dos gês, dolicocéfalos fortemente dosados de sangue do protodolicomofo americano e melanésio (vales do rio das Contas, do Doce, do Mucuri, do Jequitinhonha, das cabeceiras do São Francisco). Em seguida, surgiam os tupis mesaticéfalos, representados, no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente, pelos tamoios e guaianás, e, com muitas probabilidades, também representados no litoral do extremo sul pelos cariris. "O Brasil [prossegue Alfredo Élis Júnior] tem sido uma imensa complexidade de mestiços, os quais se refletem em todas as