Os indígenas do Nordeste – 1º vol.

zonas de florestas, em que domina, nas suas formas mais elementares, a pura indústria extrativa, a das castanhas, a da borracha, a do caucho, a da piaçava, a da quina, a da salsaparrilha, a da ipeca e a da carnaúba".(1) Nota do Autor É aí, isto é, nas zonas agrestes ou semiáridas do nordeste e nos plainos aluviônicos do extremo-norte que vamos encontrar o caboclo, xantodermo, de pele 20 a 30 (v. Luschan), de cabelos negros e lissotricos, de olhos escuros, com fenda palpebral, às vezes, oblíqua, de face larga, homogênea (133mm, em geral), predominantemente curta (117), de altura mediana(2) Nota do Autor, com dois pontos de máxima densidade (1,63 e 1,69), braquicéfalo, leptorrino ou mesorrino — de acordo com a descrição de Roquette-Pinto.(3) Nota do Autor

Se os indígenas entraram com notável coeficiente na formação dos tipos constitutivos das populações do setentrião brasileiro, qual será essa taxa percentual? Eis um problema que ainda está por ser feito. Os dados são falhos, incompletos, suspeitos. Não terminaremos, entretanto, o capítulo sem lançar mão de um documento oficial de 1908, publicado no Boletim Comemorativo da Exposigão Nacional (Rio de Janeiro), segundo o qual os xantodermos estavam assim distribuídos no nordeste brasileiro(4) Nota do Autor:

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