A escola francesa, até o fim do primeiro milênio, confundia-se com a italiana. Nos séculos XII e XIII, porém, as canções dos troveiros do norte e dos trovadores do sul, bem como dos menestréis de toda sorte, invadiram-na, surgindo, então, a escola francesa propriamente dita, nascida no meio da rua, na praça pública, dando início à música profana, completamente oposta ao canto-romano que dominava até então.

A escola alemã provém dos minersinger e meistersinger; a inglesa, igualmente, deriva das canções populares; a espanhola, idem. E a esplêndida escola russa, uma das mais modernas, tem como colunas mestras os cinco do célebre grupo: Balakirew, Boródine, Cesar Cui, Moussorgski e Rimsky-Korsakov, todos eles músicos amadores, portanto, livres da peia do academicismo. Balakirew e Cesar Cui, eram engenheiros; Boródine, médico; Rimsky-Korsakov, da marinha; e Moussorgski, do exército.

Pelo exposto, infere-se a força indômita do folclore. Eis o motivo pelo qual exclamo: a música brasileira tem que vir do sertão no bojo de uma viola. Nosso hinterland continua a ser o vasto conservatório da música nacional. E assim como