quilombos, que davam que fazer às autoridades locais, as quais viam, em cada um deles, núcleos de novos palmares.
A agricultura tinha prosperado vagarosamente; no século XVII, rara era a fazenda que não produzia vinho e trigo para o seu consumo.
Mas a agricultura, tarda na retribuição ao trabalho, não se compadecia com o desejo febril de enriquecer rapidamente; definhava, estiolava-se, e recebia golpe de morte com a descoberta das minas de ouro, que, excessivamente remuneradora, apesar dos quintos, que absorviam a atividade de todos.
O ouro era a única mercadoria de exportação; tudo o mais era importado do reino. O comércio local era mais que insignificante.
O sal era introduzido na capitania, em virtude de monopólios odiosos, garantidos por contratos arrematados em Lisboa.
Poucos caminhos havia; a não ser o de Mogi a Santos, os de São Paulo para Minas e para Santos, intransitáveis, as vias de comunicação eram os rios semeados de saltos e cachoeiras, correndo quase todos para o sertão.