Capitania de São Paulo: governo de Rodrigo César de Menezes

de Janeiro, mas sempre incompleta, desfalcada pelas contínuas deserções por falta de pagamento do soldo, não atingindo o efetivo de 80 homens.

Após a invasão francesa de 1711, o governo português mandou levantar um plano de fortificações para as barras de Santos, pelo brigadeiro João Massé, e, seguindo o velho costume de nada despender, ainda que para segurança e proteção dos seus mais avultados rendimentos — o ouro brasileiro — mandou insinuar, em 1715, que aceitava o oferecimento de Manoel de Castro Oliveira, que prometia executar as obras planejadas, correndo as despesas por sua conta, mediante a mercê do foro de fidalgo, o hábito de Cristo, com 80$000 de tença, outro hábito de Cristo com 40$000 de tença para seu filho, pagas na fazenda real de Santos, e um ofício nas minas com 40$000 de renda.

Manoel de Castro Oliveira começou as obras em Santo Amaro fazendo os ângulos que constituiriam a panela, levantando-os até quatro palmos acima da superfície da terra e... parou.

Em 1717 já tinha ele parado; ou porque visse que as mercês prometidas não compensariam as despesas a fazer, ou porque reconhecesse que essas

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