Capitania de São Paulo: governo de Rodrigo César de Menezes

que constituíam verdadeiras alfândegas terrestres onde se tributavam gêneros, já tributados nas alfândegas marítimas do Rio de Janeiro e de Santos.

Esses tributos eram também postos em arrematação pública, mas muitas vezes eram arrecadados por administração; quando arrematados, os contratantes eram obrigados às mesmas propinas dos dízimos.

Aumentadas sempre, variavam continuamente as taxas a que estavam sujeitos os gêneros importados.

Sobre escravos negros pagavam-se taxas diversas conforme o porto de embarque e no próprio porto de embarque; assim sobre os procedentes de Angola pagavam-se 7$000; da Mina 3$500; de Cacheu 3$640 se eram negros lotados, isto é, sem barba e sem defeitos, e 1$790 se eram mascavos, isto é, moleques, negros com barba ou com defeito; os procedentes das outras capitanias (Pernambuco, Bahia e Rio) 4$500.

Na alfândega de Santos, porém, além de 160 réis, repartidos pelos empregados aduaneiros, se os negros eram destinados às minas, e nesse tempo todos o eram, pagavam-se mais 4$500 sobre cada

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