negro. Não parava aí: sobre cada negro que entrasse nas minas, ainda se pagava, no registro, mais 6$000 (quatro oitavas) além do emolumento de $750 rs. (meia oitava) para o respectivo escrivão. Cada carga de gênero seco pagava de entrada 12$000, de molhado 7$500, cada cabeça de gado vacum ou cavalar 4$500 e mais uma pataca de ouro pelo registro.
E para serem comerciados, os donos pagavam em loja de secos 75$000 (50 oitavas) igual quantia em de molhados e 96$000 (64 oitavas) em lojas de secos e molhados.
Em 1726 entraram em Cuiabá 373 negros, 593 cargas de molhados e 94 de secos.
E tudo isso, para lá chegar, ia sendo tributado nas diversas passagens dos rios.
Passagens dos rios consistiam em certas quotas que, por se, por cargas, por cavalos, por escravos, pagavam as pessoas que tinham que atravessar os rios caudalosos da capitania, os que dependiam de canoas, como vulgarmente se dizia.
Havia muitas passagens, porque muitos eram os rios caudalosos que de São Paulo se interpunham até as diversas minas e até o Rio de Janeiro.